MEMÓRIAS DE NATAL ....PORQUÊ NESTE NATAL?



Já vou mãezinha, estou só acabar a camisolinha do menino.
Está bem, não te demores que precisamos de fazer a lista das compras, respondeu com ar sorridente.
Aproveitava todos os momentos para acabar os inúmeros presentes que ainda tinha para este Natal.
Dei por mim a pensar que já nem estava tão preguiçosa para fazer aqueles trabalhos de lã, que a minha mãe me ensinara a fazer, e que por vezes me aborreciam tanto.
Estava demasiado feliz!
Ao fim de 4 longos anos, íamos estar de novo todos juntos no Natal.
Era a mais nova de 5 irmãos e a guerra do ultramar há já algum tempo que não permitia a alegria de passarmos um Natal todos juntos.
Apesar de já ter 21 anos parecia uma autêntica criança.
A sorrir, pensava que os meus sobrinhos mais pequeninos ainda acreditavam no Pai Natal e imaginava quem seria o escolhido para se fazer passar por ele.
O céu parecia ter mais estrelas quando, naqueles dias frios de Dezembro, abria a janela do quarto e olhava para o infinito.
Será que vai nevar?
Seria ouro sobre azul!
Os manos tinham saudades da neve e os meninos ainda não a conheciam.
As árvores ficariam lindas e o jardim, que se podia ver da janela da minha casa, cobria-se com um manto branco que ninguém ousava pisar. 
Ah... e que lindas aquelas flores que deixavam à mostra um pouco da sua cor!
Fechava os olhos e imaginava os pezinhos pequeninos dos mais novos enterrados na neve e a voz da minha a mãe a chamar por mim:
Vê se tens juízo, olha que os meninos podem-se constipar.
Ah, a minha cabeça não parava de sonhar, tudo me parecia tão real!
Os preparativos começaram logo no início de Dezembro e nada podia falhar, ouvia o meu pai dizer ao jantar.
Uma noite foi destinada para ele partir o bacalhau às postas. Não dava para acreditar a perfeição com que fazia tal trabalho...pareciam cortadas à régua de tão simétricas que ficavam.
Nunca consegui cortar um bacalhau assim!
Na Serra das Meadas, apanhei musgo verdinho salpicado de bolinhas de azevinho para o presépio.
Essa tarefa coube-me a mim e foi mais uma noite a desembrulhar aquelas adoráveis figurinhas de barro, pintadas à mão, que com carinho lá ia colocando em cima do musgo que cheirava a eucaliptos e pinheiros. Até consegui fazer a simulação de um rio e colocar os carneirinhos a beber água....lembro-me de ficar ali a usufruir daquela pequena maravilha...tudo tão simples e tão mágico!
O menino Jesus era único! Não só por ser de marfim, mas também pelo seu tamanho. Pequenino de tal maneira, que mais parecia uma estrelinha a brilhar em noite sem lua.
Pensava sempre nessa altura quem teria sido o autor de tal obra. Nunca vim a saber!
Montei também a árvore, a um canto do presépio, e enfeitei-a com figurinhas de chocolate em formato de pinhas, sininhos, pais natais e bolinhas.
As fitas coloridas e brilhantes, anjinhos de cartão, pintadinhos às cores, e alguns embrulhinhos que faziam lembrar prendinhas, tornavam a árvore mágica... e eu sorria feliz a olhar mais uma tarefa concluída.

Uma noite o meu pai trouxe confeitos às cores, que foram distribuídos por saquinhos de pano todas iguais. Na noite de Natal era costume cada um ter o seu saquinho para poder jogar o jogo do rapa....tira, põe e deixa. Este jogo era uma tradição antiga, que quando éramos mais pequenos, nunca faltava nos nossos Natais.
Este ano vão ser  para os mais pequenos, dizia o meu pai com os olhos a brilhar.
À medida que os dias passavam mais a saudade apertava e não via o dia 24 chegar.
A minha mãe comprou presentes para os netinhos e só faltava mesmo comprar os alimentos mais frescos para confeccionar os doces tradicionais.
Estava muito frio naquele dia 21 de Dezembro de 1972, em Lamego.
Combinei com a minha mãe que depois do jantar iríamos preparar a abóbora menina, que depois de cozida tinha que escorrer num saco de pano toda a noite ao relento, para no dia seguinte fazer os deliciosos bolinhos de gerimu e também a chila, não menos trabalhosa, que  tinha de ser preparada com todo o cuidado.
Depois do almoço a minha mãe preparou-se para ir ao cabeleireiro e fazer uma visita de Natal a uma prima mais velha, a quem gostava sempre de levar uns deliciosos biscoitos de azeite, feitos por ela.
Fiquei em casa a terminar os últimos presentes e a ajudar a empregada nas últimas limpezas da casa.
As horas foram passando e de vez enquanto olhava o relógio sem saber o porquê da tanta demora da minha mãe.
Lembrei-me que era  possível ter ido  à missa das 6h e sorri ao pensar que ela adorava ir assistir, sempre que podia, a uma missinha....foi mesmo o que aconteceu!                        
O frio apertava!
A noite caiu trazendo consigo um frio gélido que se estendia por aquela cidade tão pequenina, mas tão acolhedora.
Espreitei pela janela e vi que o céu estava branco e quase que podia sentir o cheiro da neve.
Estava tudo a tomar o rumo certo. Até neve iríamos ter!
Comecei a preparar o jantar para que não houvesse atrasos nas tarefas combinadas e perto das 7h senti a porta da rua a abrir.
Do cimo das escadas perguntei:
Mãezinha, está bem?
Estou na cozinha a adiantar o jantar, acrescentei.
A resposta não chegou e esperei um pouco mais.
Fez-se um enorme silêncio e o meu coração bateu devagarinho. Deve estar a olhar a mala que o mano deixou pousada no meio do quarto, pensei.
Não fiquei muito convencida com aquele pensamento e desci rapidamente as escadas duas a duas, como sempre costumava fazer.
Entro no quarto e deparo com a minha mãe estática, olhando fixamente a mala.
Ainda da porta perguntei:
Sabe quem chegou?
O teu irmão, respondeu num tom baixo e sem se mexer.
Nesse preciso momento cheguei perto dela e só tive tempo de a segurar com os meus braços. Puxei-a para a cama e não sabia o que fazer. Deixou de me falar, não respondia, momentos de aflição e eu ali sozinha.... e agora?
Puxei-a com força para cima da cama e corri a chamar ajuda. Veio a vizinha e rapidamente galguei as escadas correndo 100 metros para alcançar a casa do médico.
Felizmente que ele morava perto.
Tudo se passou em 15m e já nada havia a fazer.
Fiz tudo que era possível fazer naquele curto espaço de tempo e no cimo das escadas, com a cabeça entre as mãos, saíram os primeiros soluços.
Será que alguém avisou o meu pai e os meus irmãos do que acabara de acontecer?
Não consegui levantar-me dali e não queria pensar em nada. O meu corpo e a minha alma recusavam-se a aceitar tudo o que tinha acontecido tão de repente.
Finalmente chegou o meu pai e irmão e alguém avisou os outros, que rapidamente vieram do Porto.
Nessa noite, destinada a fazer tantas coisas deliciosas, estávamos ali inconsoláveis, olhando uns para os outros e com os olhos banhados de lágrimas.
Na minha cabeça martelava a frase: Porquê neste Natal? 
Só mais tarde e ao longo dos anos consegui obter uma resposta para tudo que acontecera.
Foram dois dias longos, onde não conseguia muito bem distinguir o que era ou não real.
Lembro-me que ali, perante o corpo sem vida da minha mãe, prometemos mantermo-nos unidos e amigos para sempre.
Era o grande sonho da minha mãe… a UNIÃO da sua família.
Passamos o Natal no Porto e juntamente com o meu pai fomos aceitando a sua partida.

O seu espírito, a sua memória, a sua presença e o seu sorriso ficaram connosco para sempre e todos os seus ensinamentos ganharam uma nova dimensão na vida de cada um de nós.
Ela foi sem dúvida o nosso melhor exemplo!
A partir desta data, começamos a celebrar o Natal sempre juntos e esta mulher maravilhosa é sempre recordada como a mãe mais linda, bondosa, doce e sábia que soube educar os filhos com muito amor e grande espírito de união.
Toda a sua vida e a sua partida, neste Natal, fizeram de nós a família que hoje somos.
Uma família muito especial.... que ama, perdoa, é solidária e acima de tudo mantêm-se unida nos bons e nos maus momentos.
 
Acredito que nada na nossa vida acontece por acaso!



Obrigado Quica por nos teres desafiado a escrever as nossas Memórias de Natal.

Feliz Natal!

19 comentários:

BOTINHAS disse...

Querida Canduxa
Que saudades de visitar este lugar maravilhoso!
Infelizmente não estou com tempo para ler o teu texto, mas vou ler, podes ficar certa!
Como no post que hoje publiquei desejo Bom Natal a todos dum modo geral, e tu és uma amiga especial (és manita da Marazita...) vim aqui deixar-te os meus votos "pessoalmente".
Que tenhas um santo Natal, e que o ano de 2010 seja mais pródigo em bençãos do que 2009 - devemos sempre pedir um pouquito mais :)))

Beijinhos, e abraço fraterno
Botinhas

Andradarte disse...

Foi um desafio conseguido.....
adorei...e a descrição do presépio,
entrou nas minhas lembranças...era
mesmo assim naqueles tempos...aiiiii....
Beijo

Beijinhos de cor disse...

Querida Canduxa

Tenho os teus comentários abertos há 45m!!! Tem sido uma tarde para esquecer!

Quanto às tuas memórias, conhecendo-te como conheço, sei que já entregaste a tua dor nas mãos dos Anjos e podes agora celebrar o Natal com a tua família presente, sabendo que estarão a ser abençoados por quem vos deixou.

Amanhã de manhã, levo-a a voar para os Pózinhos e encerramos as " Primeiras Memórias de Natal"

Agradeces-me a oportunidade, mas eu é que vos agradeço a todos, pela participação e por me darem oportunidade de vivenciar o Natal de uma maneira tão bonita.

Fica com a Paz dos teus Anjos, num Mundo colorido, lindo como tu!

RETIRO do ÉDEN disse...

Amiga Canduxa,
Recordei esse Natal desse preciso Ano de 72. E recordo como hoje. Foi o meu último natal antes de começar a namorar meu marido.

Mas...estou perfeitamente lavada em lágrimas. Qualquer dia custa...mas, assim, perto destas datas... ainda é pior.
Sei que levei para a Igreja a pequena árvore de natal electrificada, e comprei azevinho e mais verdura, contrariando o que me diziam; não era apropriado! para uma noite de velório...não quiz saber se era ou não apropriado...afinal era o último Natal com a presença ali de meu pai. Enfeitei toda a capela com flores de natal...sobre as velas etc. e ficou linda aquela sala.A Árvora era a delícia de quem entrava...muitos ainda nem conheciam aquelas árvores.
Nestas alturas,temos atitudes aos olhos dos outros que não são bem aceites...mas meu coração assim fez e nem aceitei recusas.
Também não parece apropriado nestas datas acontecerem tantas tristezas...e acontecem.
Obga. pela partilha.

Recebe um doce e forte abraço.
Recebe também o meu colinho.
Um Santo Natal em união Familiar.
Bjs.
Mer

alegria de viver disse...

Querida amiga
Memorias de Natal tem um peso diferente, ou são muito saudosas ou sofridas, graças a DEUS que conseguiste entender a mensagem.
Acredito que tudo tenha um propósito.
Seu Natal tem uma história linda.
Parabéns pela coragem.
Parabéns pela momeria que compartilhaste com os amigos.
Com muito carinho BJS.

Eliane disse...

Canduxa querida!
Quantas lembranças boas!Ainda bem que o que aconteceu com a sua mãe não tirou o brilho dos outros Natais,pois vocês conseguiram superar e continuar com tudo aquilo que ela gostava de fazer.
Beijinhos com carinho!

Licas disse...

Querida Canduxa

Esta memória de Natal veio acender as duas que tenho do Ano de de 2003Uma foi na Páscoa (Sábado de Ramos) e outra no dia 22 de Dezembro.
No 5ª feira antes do Domigo de Ramos, estava a chegar à Escola quando me telefonaram para vir depressa que a minha querida mãe não estava bem. Voei... quando entrei no quarto os seus lindos olhos azuis, abriram-se um pouco mais e uma longa lágrima rolou pela face e ... entrou em coma, deixando-nos fisicamente e para sempre no sábado seguinte.
No dia 22 de Dezembro, estava a fazer a higiene à minha sogra e senti um suspiro maior. Também ela nos deixou.
Foi um ano terrível, mas como a meio destes acontecimentos nasceu o nosso João Maria, por ele e para ele e agora também para o Francisco a nossa vida recomeçou, sempre marcada pelo exemplo e pela ternura destas duas mulheres.

Obrigada Canduxa
Obrigada a todas as que nos proporcionaram este reviver.
Licas

Paula Oliveira disse...

Adorei a tua memória de Natal!
Fiquei tão emocionada com a história que quando dei conta estavam as lágrimas a correr-me pela cara!
És mesmo uma estrela muito especial e tiveste uma mãe igualmente especial (dá para ler nas entre linhas do teu texto), e espero que a união da tua família esteja sempre presente.
Uma mensagem linda que dá para todos nós refletirmos.

Bjs e um Natal cheio de Paz e Felicidade!
Paula

BC disse...

São estas memórias de Natal e não só,mas aquelas que ficam eternamente na nossa cabeça que nós devemos recordar sempre com um sorriso nos lábios, como se as estivessemos a viver de novo!!!
Beijo

Cris Tarcia disse...

Canduxa, a história é linda, sempre é bom recordar.

Beijos

mfc disse...

Um post lindo e muito terno.
Percebo bem as emoções que perpassaram por ti à medida que o escrevias...
Há memórias que não nos podem deixar.
Um beijo grande.

ematejoca disse...

Não hesito em considerar a suas
"Memórias de Natal" uma das mais lindas e tristes histórias de Natal, que li até hoje.
Li-as pela terceira vez, pensando, que desta vez não chorava, mas...
Continuo ainda muito comovida para escrever tudo o que sinto, quanto à sua maneira de narrar - vou voltar, e então falaremos da nossa terra - Lamego, que mal conheço.

Mariazita disse...

Duxinha querida
Venho só deixar-te um beijinho de boa noite.
Acabei de falar com a Aurorita e vou-me deitar porque estou com uma forte dor de cabeça.
Amanhã venho ler - espero!!!

Dorme bem, minha querida. Que o Anjo da Guarda te proteja.

Beijinho doce
Mariazita

*Lisa_B* disse...

Querida amiga,
usando os sentimentos por palavras traduzidos por ematejoca assino por baixo.
Estou aqui ...em lágrimas sei que já superaste amiga mas...contaste tão bem e foi tão pormenorizadamente descritiva que não se pode passar sem emoção.
De uma mãe linda e com um sentido familiar muito forte ficou uma filha que lhe segue os passos guiada pela mão invisivel mas presente.
É o nosso destino, custa tanto e acontece quando menos esperamos sem nos termos preparado.
A minha avó partiu naquele ano 2000 onde se esperava um boom e eu tinha preparado uma festa grandiosa para ela junto de todos nós...não consegui e fiquei tão revoltada que cismei ter de me juntar a ela...maus momentos até aceitar. Ficou a saudade.
Amiga que essa união continue sempre ...e sei que sim.
Beijinhos nossos com carinho

P.S Adorei que as caixinhas tenham agradado. Obrigada amiga.

Mariazita disse...

Duxinha querida
Ainda estou com uma lagrimita ao canto do olho ( e eu não sou de choradeiras, tu sabes...).
Sinto uma certa dificuladade em expressar o que a tua descrição me causou.
Comecei por "ver" Lamego, a vossa antiga casa, onde passei um mês maravilhoso, apaparicada pela tua Mãe, a querida e nunca esquecida Estelinha, que insistia em levar-me o pequeno almoço à cama. (como posso esquecê-la???)
Depois recordei um pormenor que havia esquecido, imagina! - o jogo do rapa.
Também na minha casa, quando eu era pequena, na noite de Natal jogávamos o rapa, mas era com pinhões.
Continuas com as belas recordações...até que chega o momento do falecimento da tua Mãe. Senti um soco no estômago.
Não me lembrava que tinha sido nesse Natal de 72...
Mas na vida tudo passa, e, onde ela está, de certeza se sente muito feliz por ver que a sua família continua unida como ela sempre desejou.

Desculpa, parece que me alonguei demasiado, mas tinha que "deitar cá para fora" o que estava engasgado...

Desejo-te um fim de semana cheio de Luz.

Mil beijos com todo o meu carinho.

Tua
Manita

manuela baptista disse...

Canduxa

muitas vezes a vida parece trair-nos, precisamente nos momentos que desejariamos perfeitos, belos, mansos.

E de repente apercebemo-nos que tudo é frágil e que apenas estamos aqui de passagem...

O exemplo da sua família que, apesar das perdas continuou a celebrar os seus Natais e a sua união é muito bonito!

Assim como Lamego e a serra das Meadas que conheço bem!

Tinha uma grande amiga na Régua e foram muitas as férias que passámos junto ao Douro, uma das paisagens mais belas deste país!

Feliz Natal para si também e beijinhos

Manuela Baptista

**Viver a Alma** disse...

Canduxa
Que sejam então todos abençoados e para SEMPRE - este "sempre" inclui o caminho que continuarão a percorrer na Existência como almas, e não mais deverão separar-se. São como laços: "assim na terra como no céu"!
Infelizmente não posso dizer o mesmo..embora m desfizesse sempre a perdoar...não deu resultado...as pessoas nã mais respeitaram a minha viragem e não perdem tempo para accionarem o gatilho e dispararem em todas as direcções....e eu tenho feito um trabalho interno, na medida do possível e até impossível - pois por 2 vezes quase que me custou a vida - para que alguns entendessem....mas preferiram não.
Então fui como que "obrigada" a despedir-me para não mais alimentar tamanha dor ao longo de anos...desde que aconteceu a minha derrocada e também o meu despertar em 1998.

Venho aqui também pedir desculpa pela ausência, não por esquecimento, mas sim, porque a evolução de muitos problemas e até doenças, convergiram para uma nova viragem na minha vida, como já referi. Tanto assim, que perdi a vontade de vir para a blogosfera. E faço um esforço enorme para "postar" algo; mas tomo isso como "serviço"/missão - para que hajam outras almas, que no seu "despertar"se revejam infimamente no que escrevo....é por isso que ainda não fechei os blogs de vez!
Portanto, resta-me acabar com os comentários depois do dia Ano Novo.

Deixo-lhe um presentinho de Natal que elaborei para todos os amigos/as.
E como estou sózinha - nesta como noutras Quadras - foi a pensar em ti/vós, que o elaborei. Assim, estarão todos comigo em pensamento como num quadro falado - assim refiro:
"velas, almofadas, mantas, bolo de mel, vinho velho e....conversando até ás tantas,
ao som de"....
(cick )
Deixo os meus Maiores votos....
Acendo incenso que coloco a arder limpando a atmosfera que respiramos....
Pego nas suas mãos, e inclinando-me sobre a sua testa, dou-lhe um suave beijo, e baixinho murmuro:
onde estiver, o que fizer, estarei consigo... - sempre...


Sempre...

Mariz

Nota:Apenas no blog mariz nos posts já publicados os comentários continuam.... mas nunca sei quem escreve, pois não tenho qualquer aviso no meu mail....

AFRICA EM POESIA disse...

CANDUXA
Bonito e enternecedor.
Fico sentada a ler e sinto a vontade de ficar...
com um beijinho


FELIZ NATAL




CINCO LETRAS



Cinco letras apenas
Todas juntas
Formam o Natal...
Natal meu...
Natal teu...
Natal de todos nós...
E neste Natal...

Queremos diferente...
De mãos postas...
Ao Menino Jesus...
Peço que dê...
Mais Paz...
Mais Amor...
Mais Carinho...

E que muitos mais meninos
Tenham um lar...
E nós...
Meninos crescidos...
Continuamos a fazer...
Para que todas as crianças...
Tenham casa, cama e pão.

LILI LARANJO

Cândida Ribeiro disse...

Obrigado a todos os amigos que tiveram a paciência de ler as minhas memórias de Natal.
Que o vosso Natal possa ser de Amor e União.

Abraço-vos com carinho e deixo-vos a minha Paz

canduxa