
Um piar de andorinha, mesmo ali
O arco-íris mostrando-se a sorrir
Um rosto molhado a olhar para ti
No silêncio do momento encantado
Presa nas cores que me envolviam
A melodia do pássaro molhado
A alma que sentia o que diziam
Ah, chuva de prata cristalina e fria
Limpas a alma, tornas-me divina
No corpo que baila sem sentir.
Num instante de alegria e de ternura
Abraço a chuva tão cheia de candura
E tu, aí parado, sem sorrir!